O jogo era de Copa do Mundo. E, apesar de ser estreia, o adversário era justamente a seleção mais fraca do grupo. O cheiro, inevitavelmente, era de goleada.
Em campo, no entanto, só alguns jogadores realmente jogaram. Tirando os norte-coreanos, somente Robinho, Maicon e Michel Bastos foram vistos no primeiro tempo. O Brasil esteve tímido frente à marcação óbvia da Coreia do Norte. Foi vergonhoso, de certa forma.
No segundo tempo, porém, a vitória veio. E veio justamente quando o escrete canarinho mostrou uma pequena parcela de seu futebol. Bastava um pouco mais e a goleada viria. Mas, não. Apesar das chances criadas - poucas, por sinal -, nada de gols. Pelo contrário... Levamos! Preocupante.
Ainda assim, muitos apontaram a vitória como importante. E foi. Afinal, no contexto todo, fizemos três pontos mesmo atuando abaixo da média. Sim, até concordo. Mas não podemos esquecer que do outro lado estava a Coreia do Norte, a equipe que poderia nos dar um bom saldo de gols e permitir que enfrentássemos Costa do Marfim e Portugal sem maiores preocupações.
Sorte a nossa, no entanto, que as duas equipes tenham empatado. Digo isso por imaginar que, por conta deste primeiro resultado, ambas virão mais ofensivas contra o Brasil e enxergar que quando a seleção brasileira joga contra equipes mais abertas, seu jogo flui. Não deveria ser assim, claro. Deveríamos ter alternativas contra retrancas - como sempre tivemos, aliás.
Agora, o que nos resta? Bem, só esperar. Na entrevista coletiva, Dunga deixou claro seu descontentamento com o primeiro tempo da seleção. Eu digo mais: ele deve se preocupar é com o rendimento de seus amados volantes.
Esperemos mudanças no time. Serão dois treinamentos até domingo chegar. Que os erros sejam corrigidos!
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Foto: Reuters
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