quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sinal vermelho


A torcida colorada lotou o Beira-Rio nesta quarta-feira para ver um Inter diferente daquele de antes da Copa do Mundo. Os gaúchos encurralaram o São Paulo e o jogo esteve longe do equilíbrio esperado para uma semifinal de Libertadores.
A verdade é que o São Paulo confirmou a má fase pós-Copa - cinco jogos e nenhuma vitória - e só exigiu trabalho do goleiro Renan no final do segundo tempo, quando o placar já não era favorável. Ou seja, foi jogo de um time só.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Beijo mais que merecido




O namoro entre o goleiro Iker Casillas e a jornalista Sara Carbonero deu o que falar na Espanha nesta Copa do Mundo.
Segundo os espanhois, a presença de Carbonero na cobertura do mundial desconcentrava o capitão na defesa do gol espanhol.
Após a derrota inesperada contra a Suíça, por exemplo, a culpa caiu sobre a jornalista, que estava atrás do gol defendido pelo namorado.

Influência e culpa à parte, a questão é que durante toda a Copa, Carbonero e Casillas estiveram em xeque - cada um em sua função.
Após o título, porém, o casal tentou - em vão - se segurar. Entrevistado pela namorada, Casillas se segurou como pôde, mas por fim não aguentou, a beijou e arrancou aplausos dos companheiros.

Pseudochiste de hoje: humor negro e o goleiro Bruno

Sim, brasileiro não perdoa. Depois de um repertório vasto de piadas sobre o envolvimento do goleiro Bruno no desaparecimento e morte de Eliza Samudio, eis que surge a mais nova:

Bruno, mais do que nunca, tem que fazer uma ótima defesa.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Época: Curiosidades sobre a final da Copa do Mundo entre Espanha e Holanda

No domingo (11), Espanha e Holanda entram em campo no estádio Soccer City, em Johannesburgo, para a decisão da Copa do Mundo. A Holanda chegou à decisão de forma invicta, com seis vitórias diante de Dinamarca, Japão, Camarões, Eslováquia, Brasil e Uruguai. A Espanha perdeu para a Suíça na estreia, mas depois derrotou Honduras, Chile, Portugal, Paraguai e Alemanha. Confira abaixo alguns marcos e curiosidades da decisão:

- É a primeira final na história sem a presença de Alemanha, Argentina, Brasil ou Itália;

- É a primeira decisão sem um campeão mundial desde 1978, quando Argentina e Holanda fizeram a final daquele ano em Buenos Aires;

- O vencedor será o primeiro novo campeão desde 1998, quando a França de Zinedine Zidane venceu o Brasil por 3 a 0 e conquistou seu primeiro título;

- É a primeira final da Espanha, e terceira da Holanda, que caiu diante de Alemanha e Argentina em 1974 e 78, respectivamente;

- É a oitava final entre duas equipes da Europa (as outras foram em 1934, 38, 54, 66, 74, 82 e 2006);

- É o primeiro jogo entre Holanda e Espanha na Copa do Mundo;

- É o décimo jogo entre Holanda e Espanha na história. Até aqui, são quatro vitórias para cada equipe e um empate. O primeiro confronto se deu nos Jogos Olímpicos de 1920, e a Espanha venceu por 3 a 1. A última vez que se enfrentaram foi em 2002, em amistoso em Roterdã vencido pela Holanda por 1 a 0.

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Fonte: Época

Quem será o capitão a fazer história? Casillas ou Van Bronckhorst?


A história do futebol terá novas páginas escritas no domingo (11), quando Espanha e Holanda se enfrentarem em Joanesburgo, na África do Sul. 
O estádio Soccer City, que já representará muito ao sediar a primeira final de Copa do Mundo disputada em solo africano, terá um jogo histórico. A partida, afinal, vale um título inédito para duas seleções importantes no cenário futebolístico.

De um lado a Espanha em sua primeira final de Copa do Mundo e a chance de superar sua sina de falhar nas horas decisivas. Do outro, a Holanda, que, mesmo com o Carrossel Holandês e jogadores mitológicos, não levou quando disputou o título em 1974 e 1978. 

No final das contas, somente um dos dois países entrará para o seleto grupo de campeões mundiais e só um dos capitães acima (foto) entrará para história ao erguer a taça.

Vocês apostam em quem?


Minha opinião

Até agora, neste mundial, as duas equipes não empolgaram, pois jogaram somente pelo resultado.
A Laranja Mecânica, por exemplo, que joga com três atacantes e um meia em grande fase, conta com um sistema defensivo que ainda não foi testado.
A Fúria Vermelha, por sua vez, é paciente na troca de passes, repõe seu sistema defensivo rapidamente e só venceu por placares magros no sufoco. Mas vale dizer, claro: os espanhois contam com um time estelar.

Resumindo, aposto na Espanha. Casillas terá que tirar as luvas para erguer a taça!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eles também erraram

Justiça seja feita: os lances mais bonitos da história das Copas do Mundo não aconteciam durante toda os minutos das partidas. Para ilustrar ainda mais a postagem anterior, vale dividir com vocês o vídeo abaixo.
Nele, vemos o mitológico escrete canarinho de 1970 cometendo erros inimagináveis para muitos.

Divirtam-se!


Sob a grandeza do passado

Hoje, exatamente 28 anos depois da famigerada "Tragédia do Sarriá", o Brasil se recupera de mais uma eliminação em Copa do Mundo. A atual, no entanto, bem menos traumática.
Sem Falcão, Sócrates, Zico e companhia no time, a campanha na África do Sul não inspirou os torcedores brasileiros. Para muitos, o insucesso do time comandado pelo técnico Dunga se deve a ausência de craques como aqueles que marcaram época em 1982 (foto abaixo).



Mas há mais que precisa ser dito.
Sendo a Copa do Mundo de Futebol o ápice do esporte mais amado do planeta, a atenção em relação ao futebol apresentado é inevitável e o Mundial traz consigo todo um panteão de ídolos, lances e histórias futebolísticas. Logo, o passado é virado, revirado e referências mil são buscadas e utilizadas.

Em 2010, na primeira Copa do Mundo realizada na África - algo inimaginável no passado -, não foi diferente. O Mundial começou e as reclamações com base nos números de gols de outros mundiais apareceram. Muitos críticos destacaram a falta de qualidade dos jogos e a postura defensiva das equipes. Alguns comentaristas veteranos, inclusive, defenderam tal ponto de vista citando jogadores clássicos e suas jogadas antológicas. Exagero.

Saudosismo à parte, concordo que as comparações são inevitáveis, mas não acredito que devem determinar ou definir o futebol atual como ruim. O futebol de hoje, se não é bonito como o de ontem, deve sê-lo de outra forma. Emocionalmente, por exemplo não perdeu nada.
Na Copa de 2010, vale dizer, tivemos muitos exemplos de superação e definição de partidas nos acréscimos. Tivemos as chamadas zebras (a queda italiana na primeira fase), as aguardadas goleadas (da Alemanha, principalmente) e até mesmo empates disputados (Gana e Uruguai, cujo desfecho se deu somente nos pênaltis).

Confesso, porém, que muitas partidas não caíram bem para o espectador.
Para exemplificar, Japão x Paraguai foi sofrível. Ficou bem distante do nível futebolístico esperado para uma oitava de final.
Sorte a nossa, porém, que a decisão de pênaltis existe e nos presenteou novamente com fortes emoções.
Convenhamos, então: o futebol, mesmo com desarranjos, continua com seu principal componente. A emoção nunca deixará de fazer parte das Copas do Mundo.

Portanto, o novo chega. Sempre. E chegou também ao futebol.
A questão, porém, é a aceitação de seus admiradores. O passado no futebol, acima de tudo, faz parte do ideário popular, enquanto o novo, pelo visto, ainda não convenceu.
Se os times de hoje jogam fechados, significa que houve, enfim, a busca pelo aperfeiçoamento. O estilo defensivo, então, pode ser interpretado como uma evolução - feliz ou infelizmente. Não se nega, por exemplo, o nivelamento entre as equipes.

Além disso, claro, não podemos deixar de destacar os momentos marcantes desta Copa: o choro do norte-coreano Jong Tae-Se durante o hino de seu país, o travessão protagonista - 44 anos depois - no confronto entre Inglaterra e Alemanha, a mão do atacante Suárez salvando o Uruguai no último minuto da prorrogação contra Gana, o belo gol de Luís Fabiano também com o auxílio das mãos e, finalmente, a taça, que será levantada no próximo domingo, 11 de julho.

Pseudochiste de hoje: o placar ideal

Futebolisticamente falando, o 3 a 0 é o resultado que mais agrada no futebol. Não deixa dúvidas quanto à superioridade do vencedor, mas não impõe uma sensação acachapante ao perdedor.

domingo, 4 de julho de 2010