terça-feira, 29 de junho de 2010

Asa negra e máquina laranja


"Batido pela 'Seleção' pela oitava vez consecutiva, o Chile nunca desafiou a hierarquia entre as duas equipes", diz jornal francês L'Équipe.
Eu faço coro. Afinal, foi fácil como sempre. Não que o Chile não seja respeitável. Na boa gíria futebolística, são fregueses mesmo!

Antes do jogo de ontem, porém, os chilenos estavam confiantes. Classificaram-se em segundo no Grupo H com boas atuações contra Honduras, Suíça e Espanha. Duas vitórias e uma derrota, respectivamente.
Após a partida, obviamente, o tom era outro. O periódico chileno La Tercera destacou que a derrota para o Brasil "marcará para sempre a história do futebol chileno", enquanto o El Mercurio manchetou: "Chile se despede da Copa afogado pelo Brasil de Dunga".

A verdade é que a imprensa acertou o tom. Até mesmo a chilena. A seleção brasileira, enfim, convenceu. E mais: confirmou sua alcunha de asa negra do Chile com mais uma goleada!
Robinho e Luís Fabiano, aliás, são os algozes. O Fabuloso, por exemplo, anotou cinco gols em quatro confrontos contra os chilenos. A superioridade é evidente.

Assim, enquanto 'La Roja' - apelido da seleção chilena - volta para casa, a seleção canarinho segue na África do Sul. Nas quartas, então, um rival conhecido: a Holanda. No total, são três confrontos em Copas do Mundo.
Em 1974, com Cruyff e cia, deu Holanda por 2 a 0. Em 1994, nas quartas de final, deu Brasil - 3 a 2. E, por último, em 1998 - desta vez pelas semifinais -, Brasil de novo: 1 a 1 no tempo normal e 4 a 2 nos pênaltis com boa ajuda de Taffarel.

Se o retrospecto de vitórias anima, a presença de um elemento importante nestas vitórias aumenta ainda mais a confiança dos mais supersticiosos: Dunga.
Logo, a máxima "esperar para ver" é válida. E, por enquanto, é o que nos resta. Até sexta-feira.

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