Por Leandro Las Casas
Gosto muito do trabalho do Décio Lopes na SporTV. Para mim, ele é um especialista na área de transferências e contratações de jogadores. No seu programa, Expresso da Bola, ele aborda exatamente isso: a vida e adaptação dos brasileiros no exterior.
Se ele fala que Defederico não deve ser chamado de novo Messi, eu assino embaixo. A opinião do cara vale e com toda certeza fortifica qualquer discussão acerca de jovens talentos.
Para quem viu os vídeos, a habiliade do garoto realmente impressiona. Mas sou contra rotular ou esperar demais de um jogador. Messi, inclusive, já foi o "novo Maradona" e Robinho, o "novo Pelé". Ambos, claro, já provaram ser bem diferentes dos reis sob os quais vivem à sombra.
Porém, vale lembrar que Defederico virá ao Corinthians com status de craque e solução dos problemas do setor de criação de uma equipe que conta com Ronaldo e já contou com o ídolo argentino Carlitos Tevez. É realmente muita coisa para um menino que joga no modesto Huracán.
O fato de vir como solução pode muito bem não só frustrar os torcedores, como sujar a carreira e desanimar o jogador. Lulinha - emprestado recentemente ao Estoril, de Portugal - é o exemplo perfeito: foi colocado na equipe após fazer muito sucesso nas categorias de base do Corinthians e da seleção brasileira, mas foi rebaixado juntamente com o péssimo time de 2007. Ou seja, sumiu para o futebol desde então.
Outra coisa mais urgente a ser ressaltada: a vinda de Defederico ainda não é certa.
sábado, 15 de agosto de 2009
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